domingo, 25 de julho de 2010

Once

Once (Apenas uma Vez) é um daqueles contos de fada urbanos, que você sai do cinema fazendo seu máximo para evitar entrar em contato com a vida real novamente. - L.A. Weekly. Ele é um talentoso músico, que ganha a vida com seu violão nas ruas de Dublin e ajuda o pai em uma loja de aspiradores de pó. Ela é tcheca que anda pelas mesmas ruas, vendendo rosas para sustentar sua família e tem como hobby o piano. O acaso fez com eles se encontrassem e a paixão pela música fará com que eles vivam uma experiência inesquecível. Uma linda história de amor embalada por músicas que traduzem os caminhos do coração. Veja o trailler aqui. Um filme que vale à pena assistir.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

12 de Julho de 2010.

- Você estava entre aqueles pequenos versos rimados, bem ali, no refrão, sem ao menos saber que todo aquele encaixe múltiplo e insensato de palavras era pra você.
- Estava ali, de algum modo nos acordes do meu coração, numa única melodia, que ninguém seria capaz de reconhecer, só você. Pensei então que devo ter cantado tão desafinado ou errado pluralmente que de tanto insistir numa só canção ela não chegou aos teus ouvidos como deveria e se chegou não passou a mensagem que estava logo ali, por detrás de gritos e desafinações.
- Você deve ter mudado de estação logo no primeiro centésimo de segundo da primeira nota, sem interesse ao que viria, desavisada, alguém deve ter mudado a frequência e houve interferência no refrão que não te deixaram ouvir ou você
simplesmente estava desatenta demais, importando-se com outros assuntos casuais.
- Vou comprar fones, um par para um ímpar.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

5 de Julho de 2010.

- O sinal fechou, o coração fechou, andava de mãos fechadas, trocava passos com a solidão. Cruzou sobre as faixas brancas, andava à passos vagarosos, sem pressa alguma de focar um destino, como se o tempo todo estivesse à sua disposição.

- Andava sob as poucas luzes que a noite lhe entregava, mergulhava em mares distintos de histórias que os estranhos lhe contavam. Andava com a bússola do pressentimento, devastado pela incerteza dos diálogos. Se perdia naquela noite, mas só naquela.