quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

31 de Dezembro de 2009.

É, tá chegando a hora!
Vou me despedindo de 365 dias de sorrisos, lágrimas, receios, de vivência! Vou deixando-os apenas nas melhores lembranas e no aprendizado. 2010, tu que venhas com uma força positiva de esbanjar luz, tu que sejas melhor que 2009 e complemente cada dia, com cada ato e me faça ver além, aprender, conseguir. Obrigada à todos que estiveram comigo em cda momento, obrigada leitores (des)conhecidos, apenas, obrigada!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

15 de Dezembro de 2009.

É que quando a angústia e a aflição batem, algumas palavras não servem de conforto e talvez correr o máximo que meu corpo enquanto físico aguentar, resolveria e o suor que trancendesse de meus poros tirasse o gosto ruim da minha boca, das palavras que tive que pronunciar e que meus ouvidos escutem cada balancear de folhas caídas, porque, um dia eu fui cada uma delas. O vento bateu, todas voaram, inclusive os pedaços de mim que havia nelas, tentei alcançar alguma parte, mas preferi deixar ir, pedaços de mim por aí.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

26 de Novembro de 2009.

Lá na casa da frente, dois meninos pulavam corda. Um lado da corda amarrado ao portão e o outro na mão de um dos meninos que fazia movimentos circulares enquanto o outro garoto pulava. Dá-se um jeito quando não se tem mais de duas pessoas, dá-se um jeito quando se limita ao leve entregue e a timidez do momento tão simples e peculiar. Ali podiam ter vários amigos, não apenas dois, mas quem sabe não seriam amigos então? Conta-se nos dedos ou contasse na mente, não importa. Aí vem a questão, pra que se importar se ninguém o faz? Muitos fazem, embora seja ou não um esforço em vão. Por que eu tô falando tudo isso? É, um boa pergunta. Talvez seja respondida com as cenas do meu dia, mas se tenho tudo pra falar, falar nada resolva ou não tentar. Por hora, resolva.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Botão Vermelho.

O problema de estar escrito "Não pressione", é que me instiga a querer apertar. Tem vezes na vida que é tentador apertá-lo e desligar tudo, acabar com tudo.
Por que?

- Porque algumas coisas cansam e me corroem por dentro, me fazem mal só de ver, só que algumas pessoas não entendem isso, não me entendem. Não entendem porque eu fujo, porque eu fico longe na presença de alguns terceiros que me fazem um mal absoluto, psicológico, claro. Queria que acabasse, embora sinta falta de alguns, eu realmente queria submeter o momento ao simples aperto de um botão vermelho. Fim, simples assim, sem arranhões, só machucados que vão se curando com o tempo e outras pessoas que se façam de ataduras, porque cansei de servir como remédio e o que eu pensava ser a cura, ultimamente é o que mais me provoca a dor e eu não tô falando de dor passageira, tô falando daquela que me faz contorcer no chão na mente e gritar alto pra você, pra aquela, pra ele, ouvir. E quando eu cansar definitivamente, aí sim é o problema e falta pouco, muito pouco.

domingo, 1 de novembro de 2009

Morfina e Cocaína

Após pensar e pensar a gente percebe que algumas pessoas funcionam literalmente como drogas, peguei o exemplo da Morfina, algumas pessoas são como morfina, você se sente bem quando está sob o efeito, mas quando acaba, quando a pessoa se vai, a dor começa novamente e dependendo da dose, maior, dependendo da pessoa, maior. Algumas pessoas são como a cocaína, quando estão conosco, estamos extremamente felizes, agitados, quando o efeito acaba, ou você quer mais ou está totalmente podre, imune e viciado e quando se vê sem a pessoa/droga, se sente agoniado, sem saída.
É comparações.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um dia.

Tinha pensado escrever várias e várias coisas quando aquela gota entrou em contato com a minha pele, mas esqueci tudo, quando tentava me proteger da chuva que ficava forte e barulhenta como cada batida do meu coração a esperar aquele ônibus. Era uma porção de sorrisos e risos que me rodeavam, mas minha boca não fazia um só esforça para estampar felicidade, foram horas que eu pensei, e tentei digerir aquela frase que adentrava meus pensamentos com um golpe só.
Duas palavras pra fazer pensar, duas palavras para rachar, não sei quando vai poder unir de novo, não há cola que segure dois lados afastados, não há fita que una duas mãos em que os dedos não se entrelaçam.
Se falasse comigo, talvez resolveria. Se falasse. Fale.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NEVE, NASCEU!

Amanda Oliveira

NEVE

12 anos.

Ela tinha uma vida cheia de detalhes e peças pregadas pelo mestre do destino.

Seu nome? Apenas quatro letras:
- Neve!

Quatro letras adocicadas que juntas nomeavam uma bela garotinha, se bem que seu nome deveria ser ‘Reticências’, já que na sua cabeça, três pontinhos diziam muita coisa.

Ela conseguia ver além do que qualquer um via, ver além do que nome, já tinha.

Conseguia ver o lado bom das coisas, mesmo não estando tão bem.

Conseguia olhar além, apenas além.

Imaginava e imaginava, e haja três pontinhos pra infinidade de bichinhos agitados que habitavam a cabeça daquela doce garotinha, eram ideias e teorias pequeninas que se faziam grandes aos próprios olhos.

Quando via um guarda-chuva, pensava:
- O guarda-chuva não guarda a chuva, guarda a gente. Se guardasse a chuva, viveríamos num grande pedacinho de água, tentando desviar das gotinhas que teimariam em alcançar a gente.

Ah, e sobre a primavera...
Não via flores, nem cores, era inverno, aquele friozinho aconchegante, quando bate em sua porta a sua prima, a Prima-Vera, fora da estação, com um abraço apertado e aquele calor no coração.

Quando via escrito em algum cartãozinho ‘na faixa’, pensava que poderia montar ali uma casinha, uma barraca e acampar ou desfilar numa linda faixa vermelha, não pensava que ‘na faixa’ era apenas ‘de graça’.

Quando via um secador pensava...
A dor é úmida, afinal as lágrimas caem de encontro com os lábios. Usam seca-dor pra secar e sumir com essa tal da dor?

Saudade?
Saudade pra ela era uma ponte que distanciava as pessoas, mas que aproximava os pensamentos. A saudade não desamarra laços feitos pelo destino.

Queria guardar às pessoas mais especiais num potinho, pra poder cuidar delas, pra poder ter sempre pertinho, até saber que as tinha mais que perto, tinha elas dentro de si.

E o amor?

Um dia, Neve, em mais uma noite, viu aquele pequeno varal de estrelas e pôde ver mais que isso, presenciou o eclipse, um momento raro em que o Sol se encontra com a Lua, um momento único e tão esperado, fizeram seus olhos brilharem. Quando de repente olha para o lado e vê um garoto sorrindo pra ela, volta com seu olhar de encontro com o eclipse e quando vira seu rosto de novo, o garoto não estava mais lá.

Ela pensa que momentos são como um eclipse, não que aconteçam de tempos em tempos, mas que deveriam ser vividos de forma total e completa no instante em que se está.
A partir daí, pensava também no garoto, e timidamente no amor.

Passou a escrever e pensar, novas emoções deram à ela, muito sentido, mais vida e uma quantidade imensa de temas para descarregar com palavras e tinta no papel. Escrevia tanto e só queria que seu papel fosse de encontro com o daquele tal garoto, para poderem escrever uma só história, podia ou não ser dentro do “sempre”, mas que tivesse tempo o suficiente para ser apreciada, pra virar um capítulo, um início de um bom livro.

É, ela sabia, ou pensava saber sobre o tal do amor. Pra ela, um abraço era o encaixe, era ouvir o coração e saber a sintonia, era ver cores nos dias preto e branco, era ouvir mais que um refrão, era cantar junto e ter a sensação de borboletas no estômago, porque de alguma forma, as mãos tremiam, os olhares se encontravam, era uma história, um conto, com vírgulas, exclamações, no qual não existia ponto final e se existisse era apenas pra começar um novo sorriso.

E se algo estivesse errado, era só voltar, de novo, de volta, não era reviver, era sem uso de borracha, consertar os traços feitos a caneta, dando novas formas e a partir daí, fazer novos caminhos.

Neve, deveria sim se chamar “Reticências”.

Objetivo:

• Levar o pequeno leitor a explorar o mundo, não como ele já é rotulado, mas ver além, imaginar e se permitir, criar e desenvolver a sua criatividade diante não só das palavras, mas das situações diárias. Estimular o senso crítico de uma forma simples e subjetiva, além de mostrar o início de um amor e seu verdadeiro valor.

domingo, 27 de setembro de 2009

28 de Setembro de 2009.

Via um par de asas se afastando e encontrando outro par de asas. Voaram, livremente adentrando o campo e sobrevoando um vasto campo de flores cor-de-limão. Eram voltas e reviravoltas, mil malabarismos, era brincadeira de ser mosquito, era decisão de ser livre. Era só vontade de voar.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

11 de Setembro de 2009.

Texto Fictício feito para DAC (Disciplina de Apoio Curricular) de Português


No dia 9 de Setembro, aconteceu em São Paulo, mais precisamente na Av. Paulista um protesto pacífico contra o preconceito, em especial o racismo.
Muitas pessoas se juntaram para defender essa ideia e tentar fazer a parte da população que ainda detém esse preconceito, abrir os olhos e perceber que o caráter ou o que constitui intelectualmente uma pessoa, não é a pigmentação da pele, escolha sexual ou qualquer outro tema que se propaga e torna as pessoas preconceituosas, mas sim o que essa pessoa significa, faz e diz.
Pré-conceituar uma pessoa é seguir a teoria da generalização, é fazer parte da massa e ser moldado, é julgar e quando se julga, não define o caráter alheio, mas define o seu caráter. Julgar um livro pela capa, sem ler o prefácio, o índice, sem antes se interessar pelo tema, é perder a chance de ler uma boa história e participar dela, é fazer de uma ilustração de capa um referencial, é saciar os olhos pela arte do bom ou ruim, sem saber que as entrelinhas dizem muito, sem saber que a escrita completa a arte e o entendimento.
Aconteceu o protesto, aconteceu uma chance de todos lutarem por igualdade e saber que não é questão de inferioridade ou superioridade, mas trata-se do ser humano, mutável, moldável, alguém que enxerga, e quer fazer os outros enxergarem, não para levá-los na mesma direção, não para influenciá-los, mas para seguirem um caminho, sem amarras, sem preconceito, sem racismo ou outro, dando-lhes uma chance de conhecer e explorar um mundo novo, sem barreiras ou definições que delimitem seu pensamento.
Apóie essa causa, lute contra mentes pequenas, cresça, e veja que amarelo, vermelho, branco, negro, todos são iguais, todos podem, permita-se.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

04 de Setembro de 2009.

Neve, Neve!
Que linda menina eu via ali. Seu nome era Neve, sim, Neve!
Uns dizem que se chama Neve por ter a pele clarinha, feito gelo, mas não exageraria assim, ela é branquinha, não quase como grlo, mas tem uma cor bonita, uma aparência saudável e um lindo sorriso, que só guarda para ocasiões especiais. Não era uma menina de muitos amigos, tinha apenas dois, o Chars, seu vizinho, bom vizinho mais ou menos, já que morava na rua de cima, numa casinha velha (...)

domingo, 16 de agosto de 2009

16 de Agosto de 2009.

Quando se vive, mas ao pé da letra mesmo, você se permite ter várias sensações, boas e ruins. Mas, tem um dia, que você não sabe nomear a sensação do momento, você busca mil palavras e nenhuma se adequa ao seu estado de vivência. É nesse momento que a gente silencia e que se perde em si mesmo. É nessa hora que você quer pegar a sua mala (ou sair só com a roupa do corpo mesmo) e andar por aí, sem destino. Só, sem armadura, só pronta pra lutar, não correr, não exitar. Hoje ela vai se jogar de vez e não é do precipício, é na batalha inconsciente. Hoje ela vai se perder, pra poder se achar, hoje, ela vai tirar a armadura e sofrer tudo na pele, e que doa, e que deixe marcas e que sangre, porque, ela vai ficar mais forte, vai resistir e vai lembrar de tudo, quando te encontrar. Machuque o quanto quiser, isso só vai fazê-la mais forte. Não espere um contra-ataque violento, porque simplismente, não vou ser igual você. Mas não nego, se não fugir, lembre-se uma pessoa ferida é bem mais forte, porque aprendeu mais que um simples poeta-lutador de quinta. Vá e não volte, basta.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

11 de Agosto de 2009.

Ela esperou anciosamente aquele dia, que depois de tantos outros, passou a classificar-se como um heterônino, inventando histórias, nomes, situações que pensa ou viveu, pra transferir para aquele momento, uma personagem, que pode pensar e agir como quiser, uma mistura ou simplesmente qualquer coisa, que observa nos outros ou em si mesmo. Nome, ela precisava de um nome, qual...Ah, sim, "Neve" era seu nome.
Por que Neve?
Enquanto procurava uma imagem de um boneco, sem face, apenas digitando "boneco" no tal clichê procurador, o Google, apareceu a imagem que eu vou postar. Pode ser total falta de imaginação, mas quando vi, e pensei "Neve", achei um lindo nome, e com certeza, a partir de agora vai ser um bom heterônimo, vou cuidar para que aprenda a vivencie erros e acertos, mas que erre bastante para saber distinguir o que deve ou não fazer, pra aprender com afeto e andar por todos os sub (mundos), imaginários ou reais, em que vivem trilhões de especíes de humanos praticantes ou não. Neve, minha querida, você nasceu, bem-vinda!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

28 de Julho de 2009.

Felicidade tem nome, tem razão, tem sentimento. Felicidade vem de dentro, vem de fora, vem do ambiente. Ela depende de tudo que você ama, depende de você. Não é só uma palavra no dicionário com centenas de sinônimos ou destinada a comemoração, mas é um pedaço do seu estado de espírito. É o momento que você percebe que quando se está feliz, o positivismo que mandamos, volta pra gente, assim como as coisas ruins que algumas pessoas desejam à outras. Felicidade, é brilho no olhar, é amor, é sensação de bem-estar, é vida.

domingo, 26 de julho de 2009

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta, o amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão, o verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar, ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, ou veste-se bem , isso são só referenciais, ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca, ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

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"Sonhe com aquilo que você quiser.

Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas."
(Marley e Eu)

sábado, 25 de julho de 2009

26 de Julho de 2009.

Flores atiradas na calçada, um adeus tão frio e mais nada.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

20 de Julho de 2009.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não te faz tão feliz, porque te faz sofrer. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

13 de Julho de 2009.

É por isso que...eu tropeço em tudo que me é colocado na frente como obstáculo. É por isso que muitas vezes eu caio. E me machuco. Não porque sou cego. Eu caio porque não estou olhando para frente. Estou perdido em uma caixa redonda cheia de espelhos e monitores. Perdido em memórias e em pensamentos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

9 de Julho de 2009.

E quem sabe o silêncio fale mais que uma breve mensagem. E quem sabe que a desculpa até então usada, cale-se e deixe o silêncio tratar do resto. Silêncio não me responde, só me escuta, barulhos de todo tipo atrapalham e há um ruído na cominitiva principal. Ei, estamos numa bilbioteca, fique quieto. Biblioteca da alma, e confesso que li livros e sei de histórias que não foram publicadas em uma pessoa sequer e que estão vivas em sentido e pontuação, apenas na alma. Algum livro bom pra indicar-me?

domingo, 5 de julho de 2009

6 de Julho de 2009.

Fiquei pensando se aquilo era refrão de fora ou de dentro. Quando me contou, não me convenceu com o timbre da música. Talvez porque eu simplesmente não conheça mais suas afinações musicais. É estranho depois de tanto tempo sentir como se você fosse a pessoa que eu menos conhecesse nesse mundo. Devo admitir que você tem uma vírgula de razão quanto a isso e acho que eu fui fraca o suficiente pra acreditar que conhecia algo.
Sumir de novo? É, é o que você diz. Mas sinceramente, eu não sei mais o que achar sobre você, desculpa.
E as verdades e as semi-verdade que talvez você tenha me contado, em quem ou o que devo acreditar? De fato, cadê suas palavras enrustidas?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

4 de Julho de 2009.

Abriu timidamente os olhos, viu um feixe de luz pela janela, havia amanhecido. Virou-se, enrolou alguns segundos e se levantou, fazendo barulho ao caminhar naquele piso amadeirado e antigo do segundo andar. Procurou uma roupa mais quente, pois fazia um frio um tanto quanto extrangeiro, lavou o rosto, mesmo tendo que aguentar aquela água gelada logo de manhã em contato com sua pele fina e macia, vestiu seu melhor sorriso ao tentar camuflar da melhor forma seus pensamentos turbulentos. Desceu um lace de escadas, tomou um gole daque copo de leite que estava pronto á mesa, pegou sua mochila e sem deixar palavras pra trás, abriu a porta e caminhou rua afora. Era estranho, caminhar de manhã, quando na verdade deveria estar trancafiada em uma daquelas salas de tortura escolares, lutando para não dormir na pior aula de química da sua vida, sendo que as fórmulas dali, não resolveriam nada sua vida. O mais estranho de caminhar em horário de aula é que inacreditavelmente ninguém da sua idade está na rua, só aquele excesso de movimentos e pessoas transitando tão rapidamente, que se tornam vultos ao seu redor e fazem você se sentir perdido, como uma criança que se perde da sua mãe em um shopping center num domingo qualquer, quando estão fazendo compras. As pessoas perdem tanto tempo, ou melhor, tentam não perder tempo se atrasando que nem percebem você ali. Mas você continua a andar, e então decidi ir á um lugar mais tranquilo, e pensa...um parque? Sim, um parque. A poucos metros dali não havia bem um parque, mas uma praça, não muito pequena, mas do tamanho para você conseguir um refugiu em seus pensamentos. Sentou-se em um daqueles bancos, estava frio, pouca neblina, mas notava-se alguma ali, fechou os olhos, respirou fundo. Ouviu um barulho estranho, era o despertador, 6 horas da manhã, abriu os olhos e descobriu que não havia saído de casa, que estava sonhando, virou-se e dessa vez, adormeceu por horas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

1 de Julho de 2009.

Meu coração sorrir, para a galera que sempre esteve junto até mesmo quando eu não estava disposta, para a pessoa que eu esperava que me chutasse quando caí, e que foi uma das primeiras que me ajudou a levantar, para as pessoas que fizeram a diferença em minha vida, para as pessoas que quando olho para trás, sinto muitas saudades, para as pessoas que me aconselhara quando me senti sozinha, e me ajudaram a entender que não importa em quantos pedaços meu coração tenha se partido, pois o mundo não irá parar para que eu o conserte, para as pessoas que me deram um força quando eu não estava muito animada. Para as pessoas que amei, para as pessoas que abracei, para as pessoas que encontro apenas em meus sonhos, para as pessoas que encontro todos os dias e não tenho a chance de dizer tudo o que sinto olhando nos olhos, para mim o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida, por isso guardo todas as pessoas importantes da minha vida em uma caixinha dentro do meu coração.

domingo, 28 de junho de 2009

28 de Junho de 2009.

Depois de tantos passos dados, ela parece ter chegado a algum lugar, não tão agitado e triste, mas aparentemente tranquilo. De lá ela via uma grande parte de olhares desconfiados, sorrisos e dedos entrelaçados, de lá ela via o que não queria. Ver o que não quer é sinônimo de sofrer anonimadamente, é sentir por dentro o que não queremos que transpire pelos nosso poros, o que não queremos transparecer na face. Ignorar seria tal remédio, mas de nada adiantaria se excessos seriam subjugados. Realmente, guardar pra nós seria tal solução e deixar incógnita sentimental com uma opacidade tão pequena que mal dá pra ver mesmo, só quem pára e observa sabe o quanto dói. Mas, quem para e observa?

terça-feira, 23 de junho de 2009

24 de Junho de 2009.

"Andei as ruas todas em silêncio, fazendo silêncio pelo lado de fora. Quando não quero que os meus pensamentos acordem as crianças do mundo, prefiro escrever uma carta sem muito ruído. "

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não é que o mundo seja só ruim e triste. É que as pequenas notícias não saem nos grandes jornais. Quando uma pena flutua no ar por oito segundos ou a menina abraça o seu grande amigo, nenhum jornalista escreve a respeito. Só os poetas o fazem. (Rita Apoena)

28 de Maio de 2009.

"Tanto o pederasta como qualquer outro, quando encontram a sua metade correspondente, são transportados por uma onda de amor, de ternura e de simpatia; para tudo dizer numa palavra, não desejam estar separados nem um instante sequer. E são essas as pessoas que vivem juntas toda a vida, sem conseguirem aliás explicar o que mutuamente esperam uma da outra; pois não parece ser o prazer dos sentidos a causa de tanto encanto em viver juntas. É evidente que a alma de cada uma deseja outra coisa que não conseguem dizer o que seja, que pressentem e às vezes exprimem de maneira misteriosa."
("O Banquete" de Platão)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

25 de Maio de 2009.

Percebi que no seu olhar há algo que me intriga. Fico entre o fechar dos olhos cansados e um olhar fixo e embreagante que não me deixa virar. Abaixo a cabeça, mas é inevitável não pensar. Enquando fico aqui a escrever meras e inúteis palavras do viver, você aí, do outro lado da ponte chega cada vez mais perto de mim. Sim, eu tenho medo dessa ponte que une e ao mesmo tempo separa por segundos o que não leva minutos para acontecer. Ás vezes a caminhada por ela é longa, mas é segura. É tudo que encontro nos olhos teus, além daquele sentimento de felicidade extrema, uma vontade de partilhar todos os momentos e reflexos, todas as pausas e exclamações. Sim, seu olhar entorpece, não sei, mas de tudo me esqueço, ao olhar teu, se cada vírgula que lembro, remete ao pensamento de outrora você e eu.

domingo, 24 de maio de 2009

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Nunca consegui enumerar todas as coisas que eu gostava e as que você me fazia sentir. Primeiro, porque eram muitas. Segundo, porque algumas não tinham nome. Éramos extremamente felizes porque acreditávamos no amor, porque de início não víamos nada de empecilho, não víamos distancias, sejam de idades ou sejam de cidades, nós apenas vivíamos aquele presente que a vida parecia nos dar. E quando começaram surgir os planos, os sonhos, e fomos dando nomes para eles, a dar local e datas, e eu, então, parecendo um foguete a voar pelo céu de felicidade, vi você se afastando, medroso, inseguro. Mas que direito tinha eu de te fazer estar comigo todos os dias de amanhã? Que direito tinha eu de amarrar tuas mãos com a minhas? Não precisavas ter medo, tu não tinhas que arranjar uma forma de fazer tudo acontecer, tua única obrigação era me fazer sonhar.

Cáh Morandi - Sobre Fazer Sonhar

24 de Maio de 2009.

Cai uma chuva gelada por trás da vidraça. Os dedos dos pés impacientes dentro da meia de lã, as mãos se aquecendo com a xícara de café, os lábios sendo mordiscados com os dentes, um pijama velho, um moletom jogado em cima, os cabelos bem amarrados, os olhos pequenos e perdidos acompanhando o desenho que água faz no vidro da janela.Não me importo em estar assim despojada, só quero me sentir o máximo bem que puder, embora seja improvável isso acontecer em uma noite de sexta, quando o fim de semana chega e você não tem ninguém. Ninguém que vá te abraçar enquanto a chuva cai lá fora. Ninguém que vá acalmar a tempestade que acontece dentro de você. Ninguém que vá te dar a mão quando você tem tanto receio de estar sozinha. Ninguém que ficaria ali, de graça, deitado ao teu lado escutando os trovões. Por um instante você pensa que isso é tão triste, que isso pode ser tão miserável e o amor parece ser uma esmola que você pede em troca de um sorriso, por mais falso que isso pareça. Frágil, o barulho da chuva viola o silêncio do pensamento, da lembrança, da doce ignorância em planejar o futuro. Você tem medo, porque você vê que tem tanta lágrima por dentro, escondida, calada, tímida e um dia chuvoso e frio é tão pouco comparado a tudo que você esconde atrás de um rosto discretamente limpo e doce. (Cáh Morandi)

sábado, 23 de maio de 2009

AO ENTARDECER

Hoje eu não queria partir,
queria ficar ...
... ver o sol se pôr mais uma vez
... ver o vento soprar,
... ver a chuva cair,
... ver o que nao vi, o que nao vivi
... ver o que quero ver de novo
... ver o que vi e nao comtemplei
... ver o sol nascer... de novo

hoje eu não quero partir
quero ficar...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

05 de Maio de 2009.

O que é mais importante : alguém que é um cérebro ou
alguém que está sempre sorrindo?
Pessoas que tem dor de cabeça geralmente dão dor de cabeça aos outros.
Pessoas que sorriem fazem os outros sorrirem.
Todos nós temos a capacidade de dar felicidade ou
tristeza quando encontramos alguém.
Aqueles que costumam carregar suas tempestades pessoais
só ficam esperando o momento para explodir com alguém.
Aqueles que tem uma grande quantidade de bons pensamentos
e sentimentos irradiam as cores do arco-íris.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

28 de Abril de 2009.

Em dias assim, ela se perdia nos seus pensamentos. Em dias assim sorria sem ressentimento. É, em dias assim, não sabe como demonstrar sua felicidade, talvez pelo seu sorriso de orelha a orelha ou só pelo seu batimento cardíaco rápido. É a sensação plena de bem estar.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

13 de Abril de 2009.

Enquanto uns ajudam pessoas em simples atos, outros perdem seu tempo pensando besteiras. Enquanto uns pedem, outros fazem por merecer. Enquanto uns se sentam e assistem a vida, outros as portas para ela e deixam entrar oportunidades e fontes intermináveis de sorrisos. A decisão é sentar ou levantar. É uma situação que podemos reverter, abrindo as janelas da alma, absorvendo pequenas e singulares palavras e fazer ao invés de observar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Palavras expressam tudo, ou nada. Palavras descrevem o inexplicável. Palavras magoam, ofendem e causam desentendimentos. Palavras criam oportunidades, criam amizades e vínculos formidáveis. Palavras aperfeiçoam, explicam. Palavras são capazes de corrigir mais do que qualquer ato. Palavras evoluem e fazem evoluir. Palavras surgem e deixam surgir. Palavras fazem com que livros tenham magia. Palavras fazem com que melodias tenham significado. Palavras afastam ou unem pessoas. Palavras fazem com que as pessoas reflitam. Ou não. Palavras agridem. Palavras acolhem. Palavras criam desejos. Palavras enfeitiçam, seduzem e provocam. Palavras podem ser amáveis ou grosseiras. Podem dizer muito, ou nada. Podem traduzir qualquer sentimento. Palavras permitem que as pessoas brinquem com elas próprias. Palavras podem ser apenas palavras, ou podem ser muito mais do que uma vida inteira. Palavras fazem as guerras. Palavras buscam a paz. Com as palavras, pode-se tudo. Apenas não se pode ficar mudo. (Verônica Pinto Peters)

07/04/2009

Pensamentos soltos, corro para alcançar, faço a minha vida, sem contas a prestar. Algumas vezes sinto receio de mim mesmo, sinto que poderia ser melhor ter feito e outras vezes, calado e consentido. É tão estranho como as coisas acontecem sem que você tenha conhecimento do seu próprio eu. Dúvidas, e quando encontro as respostas, as perguntas mudam. Mudam mais do que deviam mudar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Sonho.

Sonho, daqueles que você pensa viver e não queria acordar. Sonho, tão doce e nada enjoativo. Daqueles que fazem você tirar os pés do chão e pensar muitas vezes sem razão. Esse tal do sonho, sabe muito bem pregar peças nas pessoas. Sonho, tão persuasivo, detalhista e dolorido. Sonho vivido, sonhado, realizado? Talvez. Ás vezes de fala em vontade de sonhar e em receio de realizar. Afinal depois que realizar, o que você vai almejar? Acho que eu iria ficar feliz se tivesse realizado aquele bom e velho sonho. Mas agora vejo que muita coisa mudou e que meu sonho me corroeu por muito tempo. Vejo que o sonho quando se é sonho, torna-se real, real dentro de nós. E um dia, real nos cinco sentidos humanos.

domingo, 15 de março de 2009

Petição para acabar com o uso de pele de animal genuína!

Existe pele sintética, acabe com com o uso de pele genuína.
Você não precisa aceitar, seja ativo e ajude.

• http://www.petitionspot.com/petitions/pele_animais

sábado, 14 de março de 2009

Gota.

Gota de felicidade instantânea, gota de agônia, e assim vai levando a vida. Sentir no corpo a chuva cair, sentir sua mente limpar. Por momentos você acha que aquela chuva é o último flash de vida, mas se engana ao vê-la cautelosamente parar, ao notar sua roupa encharcada e a começar a sentir frio e derrepende pega uma gripe marota. Quem diria que um momento de prazer traria isso.

quinta-feira, 5 de março de 2009

5 de Março.

Chuva ácida. Ácido corrosivo. Corrói pele, osso, orgãos e tecidos que ficam acessíveis a qualquer ser invasivo. O amor é assim, corrosivo. Toma conta de você quando você vê, já é tarde. É tarde pra dizer "não", é tarde pra pular fora do navio. Mas muitas vezes você o vê naufragar e simplesmente não tem escolhas, seu colete salva-vidas se perdeu nas águas e você se vê sem condições de nadar até a costa mais próxima. É, amor é assim.

domingo, 1 de março de 2009

1 de Março de 2009.

Começo, meio, fim. Lembranças, segredos, esperança. Está aí o segredo para uma vida não mansa. Espero que detudo que esteja presente, se faça uma presença ausente. A falta constante na mente, torna-se ocupada com memórias, contos e laços. Laços nítidos, desfocados ao longo da vida, desfocados pela visão cansada dos dias alterados.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Luz.

Apague a luz, no escuro pareço que penso, que penso que sou. Não me entendo, não entendo nada. Mas tem que mesmo entender? No escuro me sinto, sinto que sou quem pode fazer ou quem faz. No escuro afogo meus medos, me sinto capaz, corajosa o suficiente pra acreditar no que um dia posso virar. No escuro eu penso, reflito, mas me deprimo. Somente no escuro, sozinha e ouvindo o badalar dos sinos do meio dia, na igreja lá em cima, eu imagino tudo diferente. Acrescento e subtraio.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Filme da vida real.

Nunca tinha parado para pensar, até minutos atrás. O mundo é um plágio. Dá-se o exemplo de um filme romântico, mesmo que a história já tenha acontecido em outro filme, você o assiste, porque os atores são outros, e interpretam de outra maneira. Seria então um caso subliminar de substituição ou entretenimento passivo? A vida é mais ou menos assim, alguns casos se repetem mas com pessoas distintas e voltamos a viver aquilo que até mesmo um dia nos machucou e sabemos que vai machucar de novo. A gente sabe, mas a gente se engana, essa é a verdade que ninguém quer perceber.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Agora tanto faz.

Sigo em frente
Não olha para trás
Agora tanto faz,
Não tenho mais o que dizer
Meu coração insiste em doer
Mas...
Quer saber?
Prefiro correr.
Porque você não se importa
Nem ao menos nota
Agora tanto faz pra mim
Penso, por que viver assim?
Fecho os olhos e imagino,
Tudo diferente
Mas quer saber?
Prefiro ficar inconsciente

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Questão.

Quem nos dá, nos tira? É a lei da vida? Mas também quem nos tira, nós dá. Ás vezes merecemos receber, mas ás vezes não recebemos. Aos poucos vamos percebendo que aquilo que tanto queríamos, realmente não nos merecia. Aos poucos, você tem o entendimento.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Millionaires.

A banda Millionaires começou no dia 14 de agosto de 2007,na California com as irmãs Melissa e Allison Green,a primeira música criada foi '' I Like Money". Poucas semanas depois, estavam já no Myspace Top Artist Charts. No dia seguinte em que postaram a música a melhor amiga da Melissa, Dani Artaud, se juntou a banda. Inspiradas pelo novo estilo musical as três dentro de horas criaram 'Down Hoe' e postaram imediatamente no myspace, depois disso elas decolaram.

• Pure Volume
• Myspace
• Youtube - Millionaires - Alcohol

Crossfade.

Crossfade é uma banda de Rock Alternativo originária de Columbia, Carolina do Sul.
O grupo iniciou-se em 1999 com o Cantor/Guitarrista Ed Sloan com o Cantor/Baixista Mitch James e com o Baterista Brian Geiger como trio da banda The Nothing posteriormente sendo alterado para Crossfade em 2002.
Atualmente é composta por Ed Sloan (Vocal, guitarra), Les Hall (guitarra), Mitch James (Baixo, Vocal secundário), James Branham (bateria).

Youtube:

• Crossfade - Colors
• Crossfade - No Giving Up
• Crossfade - Anchor

Questionamento I.

Para alguns, viver por viver, não faz sentido, e estão certos, de fato, viver por viver é viver em vão. Achei que ficou tão repetitivo, é tanto verbo "viver", mas olhando pelo lado gramatical americano, o verbo pede um sujeito, e o sujeito é você ou eu, o tal do "nós". Aí que entra o verbo "existir" que é bem mais convidadito que viver. Porque se formos pensar, não basta viver e não existir. De que vale uma vida, senão para ser intensamente vivida? Digo isso, porque muitos à possuem, porém não dão um valor sensato, enquando outros, sobrevivem e queriam tanto desfrutá-la melhor. Questione-se.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Maré.

Maré alta, maré baixa, maré plena ou agitada, todo tipo de maré é passageira. Ela leva e trás, faz intercâmbio com a areia da praia e como se parecesse humor, se altera com uma facilidade incrível. A maré tem força de arrancar das areias objetos, lembranças e levá-las por aí, mar a dentro, perdidas sem direção, lembranças que não sabemos onde vão parar, que vão pegar todo tipo de clima e conhecer inúmeros lugares, que vão estar sujeitas a se perderem dentro das águas traiçoeiras. Mas as lembranças terão deixado rastros naquela praia, como que dizendo "- Passei por aqui", porque a certeza da lembrança é a intensidade do acontecimento.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dias...

Dois importantes factos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Sempre que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade.

(Andrew Carnegie a Napoleon Hill)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Óbvio.

Óbvio é o que deixamos transparecer pelos poros, pelas expressões imediatas. Não digo pelas palavras, pois algumas vezes as pessoas conseguem se camuflar tão bem, que aparentam a verdade numa mentira descarada. Óbvio é aquilo que seu olhar diz, óbvio é abrir as janelas da mente e deixar a ventania levar as palavras até as pessoas, ou deveria, abrir as janelas do coração? Óbvio é o sentimento verdadeiro quando se menos espera, óbvio é a atitude de ajuda, sem esperar recompensa, e sabe o que é óvio nisso? É o caráter, a sinceridade, o sentimento transparente de apenas querer o bem.

Opostos.

Lados, lestes, visões, palavras, atitudes, conversas e (des)conversas, opostos da vida, opostos de tudo que não deveria contrariar. Oposto que se transforma em disposto. Os dispostos se atraem, os opostos se distraem. Opostos de lados e dias, de segundos para mudar uma situação, voltar atrás, tocar pra frente, aposto que já fez isso. Vontade de ser oposto, volta no tempo, reviver intensamente, a sobre-vida dada de um momento miojo (tão instantâneo). Apostar no oposto, trocar papéis e re-ler o texto escrito tão sinceramente. Aposte no oposto.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Heterônimos.

O bom de escrever um(a) personagem é que você cria uma vida e uma situação, em que ele sofre, chora, ri, conforme você quer, podendo ou não expor o que "você" sente, ou apenas enrustindo situações diárias observadas e arquivadas na mente, de maneira questionadora e pouco diferente. Não seria um plágio de crises, seria uma releitura de dias, onde seu personagem pode ser o que quiser e fazer aquilo que você não tem coragem de fazer ou ser. Impondo sua (boa) vontade, ele é lançado ao mundo das palavras embusca de verbos e predicados para constituir seu cará(c)ter. Com o tempo você descobre que está moldando uma vida, uma pequena vida, e nela injetando sonhos, problemas (para instigar) e soluções que o mesmo confunde, querendo entender a tal vida conjugada daí então, em todos os tempos verbais possíveis.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Um 14 de Janeiro.

Era só mais um dia, era!
De repente você se vê nua de sentimentos, frágil e fraca. De repente você vê tudo que mais queria na vida, indo embora e fechando a porta pra não voltar. De repente você sente o céu desabar, esquece do seu orgulho e fala tudo o que o coração manda. Não mais que de repente você sente, se é que sente. Ah, eu sinto, sinto uma tristeza genuína, uma vontade enorme de não querer absolutamente nada, de só querer voltar no tempo, de querer ser mais, de querer ser o que nunca pude ser. É, eu queria ter sido mais que a palavra dita no ar, queria ter sido o abraço, e não queria essa dor que sinto no peito, que me fere, mas que qualquer objeto cortante, que me machuca mais que qualquer bala de revólver. Preferia ver sangue e sentir a dor, do que não ver nada e sentir calada.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Passos.

Em passos largos ela se aproximava de si mesmo e se distanciava das palavras ditas anteriormente, numa conversa quando ainda estava bebendo o seu primeiro gole de café naquela manhã. Absorveu cada adjetivo mal colocado e sufocada em subjetividade, abriu os olhos para dentro de si. Percebeu o mundo que não tinha notado a existência, percebeu o sorriso, o olhar, o significado real, ignorando os adjetivos, agora permanecia "surda" aos outros que pronunciavam palavras ao vento, porque pra ela não tinha nenhum efeito. Ela colocou seus fones de ouvido e aquela velha música que lhe trazia lembranças começou a tocar e saiu a andar, sem destino, com uma única certeza, ela viveria com trilha sonora, mas um único detalhe, a pilha acabaria bem no meio da sua jornada. (interprete como desejar).