sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Heterônimos.

O bom de escrever um(a) personagem é que você cria uma vida e uma situação, em que ele sofre, chora, ri, conforme você quer, podendo ou não expor o que "você" sente, ou apenas enrustindo situações diárias observadas e arquivadas na mente, de maneira questionadora e pouco diferente. Não seria um plágio de crises, seria uma releitura de dias, onde seu personagem pode ser o que quiser e fazer aquilo que você não tem coragem de fazer ou ser. Impondo sua (boa) vontade, ele é lançado ao mundo das palavras embusca de verbos e predicados para constituir seu cará(c)ter. Com o tempo você descobre que está moldando uma vida, uma pequena vida, e nela injetando sonhos, problemas (para instigar) e soluções que o mesmo confunde, querendo entender a tal vida conjugada daí então, em todos os tempos verbais possíveis.

1 comentários:

Victória Aiello disse...

Isso me lembra o personagem que eu criei pra aula do Nil: um médico reprimido sexualmente que tem acusação de estupro.
MANO...porue raios eu fiz essa birosca? =P
Isso é estranho.