quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Um 14 de Janeiro.

Era só mais um dia, era!
De repente você se vê nua de sentimentos, frágil e fraca. De repente você vê tudo que mais queria na vida, indo embora e fechando a porta pra não voltar. De repente você sente o céu desabar, esquece do seu orgulho e fala tudo o que o coração manda. Não mais que de repente você sente, se é que sente. Ah, eu sinto, sinto uma tristeza genuína, uma vontade enorme de não querer absolutamente nada, de só querer voltar no tempo, de querer ser mais, de querer ser o que nunca pude ser. É, eu queria ter sido mais que a palavra dita no ar, queria ter sido o abraço, e não queria essa dor que sinto no peito, que me fere, mas que qualquer objeto cortante, que me machuca mais que qualquer bala de revólver. Preferia ver sangue e sentir a dor, do que não ver nada e sentir calada.

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