quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Último dia de 2008.

E nessa hora que você faz aquela retrospectiva do seu ano e lembra, ou pelo menos tenta lembrar de tudo que fez. É nessa hora que você sorri pela companhia, pula de alegria com as vitórias, ri dos problemas já superados e dos casos contados e agradece. É nesse dia que você acorda e pensa "Nossa, como 2008 passou rápido!". É realmente, tudo passa tão rápido, e se amanhã é 2009, daqui a pouco já é 2010. Mas lembre-se faça valer a pena cada minuto da sua vida. Não apenas exista, viva e desfrute das coisas boas da vida. Leve bons pensamentos, não sinta ódio ou raiva, ajude, supere, descubra quem você realmente é e carregue consigo as melhores palavras para dizer. Conjugue o verbo viver, mas não mude se tempo, planeje o futuro mas aproveite o presente. Porque os minutos duram quanto você quiser, basta gastá-los com o que gosta, assim o tempo torna-se eternidade. Feliz 2009! Viva, sinta, chore só se for de alegria, ria, pule, dance, SEJA!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ela pensou naquelas palavras por longos minutos, contemplando aquela folha. Pensou em mil coisas, nas quais queria respostas. Não sabia exatamente em que centrar seu pensamento, um turbilhão de acontecimentos passavam simultâneamente pela sua cabeça. Ela era indecisa, insegura do que queria, ficou ali até anoitecer e acabou por adormecer ao som da brisa nas árvores. (continua)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

No sonho ela corria sem direção, corria até cansar, não via quem passava ao seu lado, não via rostos, via vultos, sentia seus cabelos ao vento e o barulho da cidade em seus ouvidos que parecia não ter fim. Chegou ao extremo vazio, não havia casas ou pessoas, só a paisagem verde que ganhava destaque com o tom amarelo-dourado do outono. Sentou-se ao pé de uma árvore antiga, ofegante pelo cansaço, olhou para os lados para conferir se estava realmente sozinha e tirou de seu bolso um pequeno caderno, aparentemente antigo, não muito bonito que havia encontrado e abriu. Abriu, folheou bastante, até chegar em uma folha, que estava pela metade, mas dava com dificuldade ler as palavras que nela continha: "Meu segredo, seu segredo. Escontrará a sua resposta, como eu encontrei a minha, é só ver com outros olhos". (continua)

Receio.

...escondo-me nas palavras que eu escrevo, como a lua, de dia, se esconde dos seresteiros... saio à rua apenas para beber o seqüestro da vida, das coisas que eu tinha, mas que não me pertenciam... em grandes goles de auto-confidência e desespero, bebo por lembrar que desejei ser grande demais dentro de um abraço que não me cabia... eu queria aquela manhã amanhecida, não este poema... não estas rimas vazias onde se esconde a minha covardia.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A volta.

Porque depois da ida, é necessário uma volta promissora. É necessário a volta para afirmar, compreender, dar continuação a uma porção de idéias atiradas ao ar. Respire, inspire, voltei.