31 de Dezembro de 2010.

Últimas palavras de um ano que foi repleto de cenas misturadas de diversas histórias, essa é a sensação que guardo de 2010, um emaranhado de acontecimentos que não prevemos e que dão um novo final à uma história que você já tinha escrito pra si e só você sabia como iria terminar e te sacanearam nos últimos instantes roubando seu script e o final ficou por conta do destino. Não posso reclamar do que o destino me trouxe, mas também não vou negar que essa transição foi fácil. Obrigada 2010! Venha 2011!

14 de Dezembro de 2010.

- O acaso é um caso, prega peça sem saber, o acaso acontece sem hora, sem data, o acaso é destino, é lúdico, o acaso é esperança, é concisão, acaso sem receio do 'não'.

- O bom é te encontrar por acaso, não dá pra desmarcar o acaso em cima da hora.

- Ah sim, o acaso.

12 de Dezembro de 2010.

O tempo passa, mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada tique do relógio faz sua cabeça doer como se fosse um fluxo de sangue passando por uma ferida. Ele passa desigual, em estranhos solavancos e levando a calmaria embora, mas ele passa. Mesmo pra mim.

(Lua Nova, 54)