domingo, 25 de setembro de 2011
25 de Setembro de 2011.
"Não pense que o mundo acaba ali aonde a vista alcança.
Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança.
Se você já me explicou agora muda de assunto.
Hoje eu sei que mudar dói, mas não mudar dói muito!"
(Oswaldo Montenegro)
Escrito por Amanda Oliveira às 19:19 0 comentários
sábado, 25 de junho de 2011
26 de Julho de 2011.
As coisas eram tão mais simples antigamente, sem obrigações, sem problemas, sem amores, era uma rotina simples, um pouco enjoativa, mas era feliz, era fácil de viver, fácil de agradar, fácil distinguir mentiras de verdades, era fácil confiar. Hoje em dia, tudo parece ser mais complicado, as pessoas parecem complicar mais e quando você vê, tem em suas mãos uma série de responsabilidades que passam de apenas livros e provas mensais, são responsabilidades pessoais, são responsabilidades com um peso enorme e numa proporção bem maior. Não estou reclamando da minha vida, longe de mim isso, mas o que ocupa minha mente hoje, não é que brinquedo levar no dia do brinquedo no colégio ou fazer bichinhos de massinha, hoje carrego o peso de alguém que cresceu, de alguém que enxerga o mundo de uma maneira diferente e por vezes se decepciona com a capacidade que o ser humano tem de estragar e complicar situações, de julgar sem conhecer, de apunhalar pelas costas para ser o melhor seja quem for. O que me deixa contente é saber que ainda tem pessoas que não são assim e pode parecer muita prepotência da minha parte falar isso, mas eu realmente estou rodeada delas, aliás, rodeada por quem eu quero que fique perto, dá pra distinguir quem realmente é e quem finge ser, não preciso que os outros falem pra mim, as atitudes dos próprios respondem por si.
Escrito por Amanda Oliveira às 20:21 0 comentários
domingo, 24 de abril de 2011
25 de Abril de 2011.
Achei incrível esse texto e resolvi compartilhar com vocês:
O essencial é amar os outros. Pelo amor a uma só pessoa pode amar-se toda a humanidade. Vive-se bem sem trabalhar, sem dormir, sem comer. Passa-se bem sem amigos, sem transportes, sem cafés. É horrível, mas uma pessoa vai andando.
Apresentam-se e arranjam-se sempre alternativas. É fácil.
Mas sem amor e sem amar, o homem deixa-se desproteger e a vida acaba por matar.
Philip Larkin era um poeta pessimista. Disse que a única coisa que ia sobreviver a nós era o amor. O amor. Vive-se sem paixão, sem correspondência, sem resposta. Passa-se sem uma amante, sem uma casa, sem uma cama. É verdade, sim senhores.
Sem um amor não vive ninguém. Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro.
O amor é um abandono porque abdicamos, de quem vamos atrás. Saímos com ele. Atiramo-nos. Retraímo-nos. Mas não há nada a fazer: deixamo-lo ir. Mais tarde ou mais cedo, passamos para lá do dia a dia, para longe de onde estávamos. Para consolar, mandar vir, tentar perceber, voltar atrás.
O amor é que fica quando o coração está cansado. Quando o pensamento está exausto e os sentidos se deixam adormecer, o amor acorda para se apanhar. O amor é uma coisa que vai contra nós. É uma armadilha. No meio do sono, acorda. No meio do trabalho, lembra-se de se espreguiçar. O amor é uma das nossas almas. É a nossa ligação aos outros. Não se pode exterminar. Quem não dava a vida por um amor? Quem não tem um amor inseguro e incerto, lindo de morrer: de quem queira, até ao fim da vida, cuidar e fugir, fugir e cuidar?
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
O essencial é amar os outros. Pelo amor a uma só pessoa pode amar-se toda a humanidade. Vive-se bem sem trabalhar, sem dormir, sem comer. Passa-se bem sem amigos, sem transportes, sem cafés. É horrível, mas uma pessoa vai andando.
Apresentam-se e arranjam-se sempre alternativas. É fácil.
Mas sem amor e sem amar, o homem deixa-se desproteger e a vida acaba por matar.
Philip Larkin era um poeta pessimista. Disse que a única coisa que ia sobreviver a nós era o amor. O amor. Vive-se sem paixão, sem correspondência, sem resposta. Passa-se sem uma amante, sem uma casa, sem uma cama. É verdade, sim senhores.
Sem um amor não vive ninguém. Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro.
O amor é um abandono porque abdicamos, de quem vamos atrás. Saímos com ele. Atiramo-nos. Retraímo-nos. Mas não há nada a fazer: deixamo-lo ir. Mais tarde ou mais cedo, passamos para lá do dia a dia, para longe de onde estávamos. Para consolar, mandar vir, tentar perceber, voltar atrás.
O amor é que fica quando o coração está cansado. Quando o pensamento está exausto e os sentidos se deixam adormecer, o amor acorda para se apanhar. O amor é uma coisa que vai contra nós. É uma armadilha. No meio do sono, acorda. No meio do trabalho, lembra-se de se espreguiçar. O amor é uma das nossas almas. É a nossa ligação aos outros. Não se pode exterminar. Quem não dava a vida por um amor? Quem não tem um amor inseguro e incerto, lindo de morrer: de quem queira, até ao fim da vida, cuidar e fugir, fugir e cuidar?
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
Escrito por Amanda Oliveira às 19:26 0 comentários
sábado, 9 de abril de 2011
10 de Abril de 2011.
Quando a noite nos rouba o sono, o que resta é se entregar aos pensamentos e questionamentos do dia, não bastam mais respostas simples quando a cobrança e a autocrítica supera qualquer "não foi culpa sua", você se culpa em partes e sabe disso, se cobra tanto que se esgota rápido, tão rápido que nem percebe o desleixo e o tempo gasto pensando em um erro que não foi seu. Enquanto muitos procuram em quem colocar a culpa o seu problema é se culpar demais.
Escrito por Amanda Oliveira às 23:47 0 comentários
domingo, 3 de abril de 2011
04 de Abril de 2011.
01:01hr e como se já não houvesse saída, me vejo em um ciclo de horas, minutos e segundos contados, tem vez que prefiro parar o tempo, tem vez que quero apressá-lo, é pouco tempo, é muito tempo, tudo se torna tão decisivo que deve ser esse o motivo de odiar relógios, o tempo acaba sufocando, acaba podando situações, ideias, falas. O tempo pode ser inimigo, mas pode estar à seu favor.
Escrito por Amanda Oliveira às 21:02 0 comentários
sábado, 5 de março de 2011
06 de Março de 2011.
O problema não sou eu ou você, são os outros, os outros que de uma forma ou outra, vivem em você, trapaceando decisões, sugerindo diálogos, influenciando emoções e mais do que isso, barrando sentimentos. Os outros realmente não deveriam importar.
Escrito por Amanda Oliveira às 22:28 0 comentários
domingo, 27 de fevereiro de 2011
28 de Fevereiro de 2011.
"Andar na contra-mão é tão perigoso", repetia pra si mesmo, mas mesmo assim era essa a direção que seguia, caminhava com atenção, se arriscando à cada passo, mas vivendo cada segundo até o fim.
Escrito por Amanda Oliveira às 21:08 0 comentários
domingo, 20 de fevereiro de 2011
20 de Fevereiro de 2011.
Liguei o rádio, a chuva se fez de trilha sonora e nessa noite o sono demora, como se não tivesse obrigação, nem hora, como se escapasse num piscar de olhos, desliguei o rádio, sequei a chuva, dormi em segundos como uma pluma.
Escrito por Amanda Oliveira às 18:11 0 comentários
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
02 de Janeiro de 2011.
Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal. Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida. O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e não diminui como o sentimento da saudade. Exemplo: se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar um amigo que gostava de brincar, este sentimento nostálgico irá se alimentar e não diminuir como a saudade.
Escrito por Amanda Oliveira às 14:57 2 comentários
Assinar:
Postagens (Atom)