terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

23 de Fevereiro de 2010.

Lembro-me com exatidão, a voz que eu corria para ouvir, indo na direção de um simples orelhão. Eram 30 unidades, não deveria passar de uns 2 ou 3 minutos, mas tinha certeza absoluta de que seriam os melhores. Chamou uma, duas, três vezes, era receio de ambos os lados da linha. Lembro que gaguejei e ria como uma tola e eu nunca perguntei como uma pessoa estava, tantas vezes, mas prefiro acreditar que era só para conferir. Lembro e fico lembrando, nessas horas que a noite me pega para bailar e embalar nas estrelas que vejo, me pergunto se está aí, vendo o mesmo céu que eu, talvez sim e talvez ainda lembre, talvez não. Bons dias, bons dias.
O fato de eu querer conversar com você, não significa que eu seja egoísta ou uma psicopata, ou viciada, é difícil não ter quando se quer o que te faz bem, a cura, não só para o tédio, mas para o coração. É difícil. Mas eu acredito no destino e os ventos levam e trazem. E senhor destino, o que tu me reserva?

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